sábado, 1 de dezembro de 2012

Chile parte VI - Casa Lapostolle e Casa Silva

O blog acaba de completar 3 anos e esse definitivamente não foi o seu ano mais movimentado... Adoro esse espaço e não pretendo abandoná-lo. Muito pelo contrário, se eu tiver um tempinho, nesse verão vou investir em um novo layout e na migração para um domínio próprio. Obviamente, está nas lista de resoluções para 2013 organizar melhor meu tempo e fazer postagens mais frequentes.... Quem viver verá, se o mundo não acabar daqui a 3 semanas. 

Agora vamos ao que interessa, o último e tão esperado capítulo sobre a viagem ao Chile! Fomos pra lá em fevereiro deste ano. Demorei tanto para fazer essa postagem, que agora ela se tornou "atual", pois é uma dica boa para quem planeja ir ao Chile nesse verão. 

Na última postagem da série, falei sobre a chegada no Vale do Colchagua. Escolhemos conhecer esta região vinícola por sua proximidade em relação a Santiago (180 km), mas principalmente por possuir várias vinícolas que admiramos. 
Há tempos sonhava em conhecer a Lapostolle. Confesso que nunca tinha tomado os seus vinhos, mas havia lido coisas boas sobre ela. O processo de produção é diferente de tudo que eu já tinha visto. A mistura de tecnologia, experiência e muito dinheiro é a combinação perfeita para produzir vinhos de altíssima qualidade. É uma vinícola nova, mas seus fundadores aliam o expertise de famílias vinicultoras tradicionais da França e do Chile. O vinho ícone é o Clos Apalta, que na safra de 2005 foi considerado nada mais, nada menos, que o melhor do mundo. Para coroar, esta vinícola é uma referência da enoarquitetura, o lugar é lindíssimo e cheio de simbologias. 
Esta é uma vinícola de "portas fechadas" que precisa de reserva prévia para visitação. O tour com degustação custou, em fevereiro, 20.000 pesos chilenos (cerca de R$ 70,00 na época). O preço é um pouco salgado, mas valeu cada centavo, fomos muito bem recebido e guiados, e tivemos a oportunidade de provar o famoso Clos Apalta (se é o melhor do mundo não sei, mas com certeza  o melhor que já tomei). Experiência incrível, aprovada e super recomendada. As fotos a seguir mostram um pouquinho do que vimos por lá. 






Saímos de lá no final da manhã e resolvemos passar na Viña Montes, que fica ali perto. É uma vinícola que vale a visitação, mas pretendíamos apenas entrar para comprar umas garrafas do Montes Alpha, o nosso Pinot Noir chileno preferido (já falei dele aqui, em uma fase que o blog era mais "eno" do que "gastro"). Como a Lapostolle, esta também precisa de reserva prévia, mas tivemos sorte de chegar lá entre uma visitação e outra, então nos permitiram acessar a loja. Missão cumprida, vinhos comprados. 
Já era hora do almoço e o nosso destino foi a famosa Casa Silva. A Casa Silva possui locações em diferentes terroirs do Chile, mas a sede principal, que conta com pousada e restaurante, fica em São Fernando. Já vou avisando, não é muito fácil de achar. O site não tem informações precisas e por lá ninguém sabe, ninguém viu. Para quem vai com GPS, anotem aí: lat -34.538561º, long -70.966862º. 
Não fizemos visitação, mas pudemos percorrer a área sem restrições. O lugar é belíssimo. Fomos direto ao restaurante, que fica a mais de 1 km do acesso principal, na I-90_H. Além dos vinhos, eles tem um segmento voltado à equitação, então tudo por lá tem esse tema. O restaurante é ótimo, comida impecável. Como iríamos pegar a estrada em seguida, não tomamos vinho, mas na entrada tomamos um Chardonnay Sur, versão "eno" do Pisco Sur, que é um drink tradicional no Chile. Eu comi um filé de atum e o Rodrigo, cordeiro. Tudo nota 10.  Na saída passamos no empório e fizemos boas compras, entre eles o Carmenère Microteroir... Para quem, como eu, adora carmenère, este é O vinho...






Depois do almoço, pegamos a estrada e voltamos a Santiago, para então nos despedirmos do Chile. Nosso voo era no outro dia, bem cedinho... 
Considerações finais: o Chile é nota 10! Adoramos e voltaremos com certeza! Quando isso acontecer, venho aqui para contar para vocês... Por enquanto, apreciem os capítulos dessa minha curta grande viagem. 
Chile parte I - Santiago

5 comentários:

  1. Hoho Happy birthday para o SemPressa!!! Que este quarto ano do blog continues nos enchendo de inspiração!
    O comentário sobre as fases 'eno' e 'gastro' ficou muito engraçado, parece que voce estava falando sobre especialidades médicas. Tipo, tive uma fases gastro, agora estou cardio kkkk
    Adorei as fotos do Vale de Colchágua, quantas paisagens maravilhosas por lá!

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    1. Não tinha me tocado na outra conotação de gastronomia, Hahahaha. Tu que faz aniversario e eu ganho parabéns?? Beijao

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  2. Boa tarde como vai vc ? espero que bem
    esto fazendo uma visita no seu cantinho e
    aproveitando para convidar vc para o meu
    blog da uma passadinha por lá
    até mais

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  3. Olá!! Estou fazendo visita pois vou em agosto para o Chile, estou muuuuuuito decidida (heheh) em conhecer estas duas vinicolas, Casa Silva a Lapostole, este seu post veio a calhar! Mas, pergunta, vocês alugaram carro em Santiago? Me preocupa isso pois quero ficar livre pra tomar vinhos e também pq vai ser inverno... O que vc acha? Os tours de degustação não são o suficiente pra deixar a pessoa um pouco fora do ar?
    E também estou preocupada pois tem uma area da lapostole que fecha bem no mes que eu vou... :(

    Bom! É isso aí! Parabénns pela viajem, amei!

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    1. Oi Liana! Pois é, beber e dirigir não combina... Alugamos um carro em Santiago e passamos uma noite no Colchagua. Na Lapostolle a degustação é "enxuta"... Não dá para se embebedar, mesmo assim sobrou para o marido, que só provou. Depois, na Casa Silva, não fizemos degustação, só almoçamos.
      Não tem como se deslocar naquela região sem carro, mas vimos um pessoal que vinha de "excursão" de Santiago, em uma van. Ida e volta no mesmo dia. É uma boa opção.

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