Vai ter um monte de gente torcendo o nariz com esta postagem, porque a receita tem carne crua...
Fiz um steak tartar seguindo a
receita do Olivier Anquier, que ele preparou durante a série que fez na França. Assisti ele preparando esta receita em Paris, em uma embarcação no rio Seine, e fiquei super inspirada, pois quando estive lá em outubro do ano passado, comi e adorei. Segundo o Olivier, esta é uma receita típica dos bistrôs parisienses.
Eu quase segui a risca a receita dele, só exclui dois ingredientes. Usei 360 gramas de filé mignon, então adaptei as quantidades. Para duas pessoas, ele usa:
• 500 gramas de filé mignon cortado a faca, em pedaços bem pequeninhos
• 1/2 cebola picada
• 2 colheres de sopa de alcaparras bem picadas
• 2 colheres de sopa de salsinha bem picada
• 1 gema de ovo (o site diz que são duas, mas um tenho 99% de certeza que ele usou só uma)
• 1 colher generosa de mostarda de Dijon forte
• 3 colheres de sopa de Ketchup (não usei)
• 3 colheres de sopa de molho inglês
• Pimenta do reino a gosto
• Pimenta tabasco a gosto (não usei)
Misturei bem a gema, a mostarda e o molho inglês, depois juntei a carne, a salsinha, a alcaparra, a cebola e finalizei com um toque de pimenta do reino. Voilà! Está pronto o steak tartar (é isso mesmo, tudo cru).
Para dar um toque especial no sabor, copiei a apresentação do prato, da receita de tartar da coleção "A Grande Cozinha" da Editora Abril, volume 03 - Carnes vermelhas. Sobre o tartar, coloquei uma camada de queijo cremoso e tomate italiano picado, sem pele e semente.
Em minha opinião, 500 gramas de filé é um exagero para duas pessoas. Preparei a receita com 360 gramas e rendeu 4 porções como a da foto (eu fiquei satisfeita com 1 porção, porque é um prato marcante e o nosso paladar não está muito acostumado com a consistência da carne crua). Para moldar o tartar, use um aro de metal (eu não tinha e usei aquela embalagem de vidro do patê da Sadia). Servi com alface americana, temperada com azeite de oliva e pimenta do reino.
Ficou muito bom, com o mesmo sabor do tartar que comi em Paris. O queijo cremoso e o tomate complementam o sabor e conferem suavidade ao prato, já que o tartar é bem temperado.
Para acompanhar, um espumante rosé do Vale dos Vinhedos que já comentei aqui, o
Amante da Casa Valduga. Mantenho minhas impressões da outra postagem, é um excelente espumante e harmonizou super bem com este prato.