quinta-feira, 31 de março de 2011

Acessórios para cozinha - meleira

Há anos em sonhava em ter esta meleira, mas nunca encontrei para vender, só vi na internet. Sábado passado dei um pulo no Shopping Total, aqui em Porto Alegre, e me deparei com um loja chamada Melaria. Como sou fã de mel, entrei na hora para conferir. A loja é bem legal, tem mel de vários "sabores" além de artigos relacionados, como cosméticos e acessórios de cozinha. Meus olhinhos bilharam quando vi ao vivo a meleira dos meus sonhos e não pude resistir, comprei (ou melhor, ganhei de presente da minha mãe).
É um acessório muito legal, porque tem uma base para colocar água morna, o que evita que o mel fique açucarado, especialmente no inverno. Além disso, para servir é só apertar uma peça na haste superior que libera a saída do mel, sem fazer sujeira. Eu adorei! O único defeito é o preço... Achei um pouco salgado (R$ 66,00). Se alguém se interessou e não sabe onde encontrar, também tem pra vender vender no Shoptime.

Aproveitando... Dica para o café da manhã: banana com aveia e mel... Tudo de bom!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Figo e presunto

O final de semana passou e nem vi... Cozinhar que é bom? Nada... A agenda estava cheia de programas externos! É provável que eu só tenha tempo de organizar uma nova postagem no próximo final de semana, então para não deixar o blog abandonado, fica a dica de uma combinação maravilhosa, para uma entrada leve e diferente - figos com presunto parma! É tudo de bom!
Esses dias assisti aquele filme "Comer, rezar e amar" e durante o período em que a "mocinha" estava na Itália, apareceu a cena de uma mulher comendo figo com presunto parma em um bistrô. A cena não deve ter durado mais que dois segundos, mas marcou e eu não descansei até provar esta combinação de sabores... 
Não encontrei o presunto parma, então comprei o montanhês, que é muito parecido. O contraste de sabores é excelente. Se vocês não encontrarem estes presuntos "metidos", vale combinar o figo com uma copa ou coisa do tipo... Acho que com o presunto tradicional fica sem graça. Se quiserem transformar o prato em salada, rúcula deve combinar super bem.
Boa semana para todos e até breve (espero).

domingo, 13 de março de 2011

Risoto de bacalhau


Desde que vi o risoto de bacalhau da Mari do Panela & Cia, estava com vontade de fazer um também. Nunca havia cozinhado com bacalhau e fiquei bastante feliz com o resultado. A minha preocupação era com o processo de "demolhar" o bacalhau, mas segui algumas dicas que selecionei na internet e deu tudo certo.

Comprei uma peça de bacalhau de aproximadamente 500 gramas. Era uma peça alta, então para tirar o sal, deixei de molho por 24 horas em água gelada (dentro da geladeira). Troquei a água 5 vezes. 
Depois desse período tirei a pele e as espinhas e coloquei o bacalhau em uma panela de água quente por 15 minutos (com o fogo desligado). Retirei da água e desfiei em pedaços graúdos. Não descartei a água quente em que o bacalhau ficou imerso, ela foi utilizada no cozimento do risoto.
Para o risoto usei:
220 gramas de arroz arbóreo
1/2 cebola
150 ml de vinho branco
1 cubo de caldo de legumes
2 tomates italianos sem pele e sem semente
1 colher de sopa de alcaparras
bacalhau desfiado 
3 dentes de alho confit
azeite de oliva e manteiga
parmesão ralado.
O risoto segue o preparo padrão, que já postei várias vezes aqui, mas vale repetir. Refoguei a cebola picada em 1 colher de manteiga e duas de azeite. Juntei o arroz, refoguei rapidamente e acrescentei o vinho branco, sem para de mexer, esperei o tempo de evaporar o álcool e comecei a acrescentar o caldo (caldo de legumes dissolvido na água de cozimento do bacalhau) aos poucos, mexendo sempre. A medida que o caldo ia evaporando, acrescentava um pouco mais. 
Em outra frigideira, salteei rapidamente no azeite de oliva, o tomate picado, o bacalhau e o alho confit amassado.
Quando o risoto estava cozido, desliguei o fogo e juntei as alcaparras e a mistura de tomate, bacalhau e alho. verifiquei o sal, não foi preciso mais, estava no ponto. Juntei um punhado de parmesão ralado e uma colher de sopa de manteiga. Misturei bem e servi em seguida.
Para acompanhar, tomamos um chardonnay da Borgonha. O vinho estava muito bom, merece ser comentado, mas a harmonização não foi muito feliz. O prato era muito marcante e o vinho muito delicado, eles não "conversaram" durante a refeição. 
Bourgogne Hautes-Cotês de Baune - Domaine Parigot (França, 2008). Um chardonnay muito sutil. Aroma frutado, com baunilha no fundo de taça. Senti também bastante manteiga no sabor e no aroma. Acompanharia muito bem um risoto com ingredientes mais suaves, como aspargo e queijo brie, por exemplo.

Para finalizar a postagem, uma dica que trouxe de um curso de risotos que fiz recentemente. A Tramontina tem uma faca para descascar tomate que é um achado! Comprei e aprovei! A minha é esta roxinha da foto. tem várias cores e custa baratinho, cerca de 8,00 reais.



quarta-feira, 9 de março de 2011

Macarrão cremoso - também testei!

Este macarrão cremoso virou uma febre na blogsfera culinária. Eu sou louca por massa e estava com vontade de testar desde a primeira vez que vi a receita. Nos últimos tempos, várias blogs amigos testaram e de fato é uma receita bem prática.
Eu fiz a minha com requeijão, linguiça calabresa defumada e queijo minas, mas dá pra variar os ingredientes conforme o gosto. O modo de preparo segue esta ordem:
Coloquei no fundo de um refratário uma lata
 de molho de tomate pronto e sobre ele
os ninhos de macarrão (usei pouco
menos de um pacote por causa do tamanho
do refratário). Sobre cada ninho, coloquei uma
colher de requeijão.
Cortei em cubinhos 3 linguiças calabresa
defumada (+-180 gramas) e queijo minas
(+-200 gramas). Espalhei ambos sobre os ninhos.
Por fim, acrescentei um litro de água quente com
1 cubo de caldo de legumes dissolvido. Coloquei
umas folinhas de manjericão e levei ao forno
 préaquecido por 25 min.
Tirei do forno e deixei descansar por pelo
menos 5 min. antes de servir (o descanso
é essencial para a cremosidade, pois logo que
sai do forno parece que ficou "aguado").
Devido ao tamanho do refratário, a água não cobriu inteiramente os ninhos. Tinha esperança que a medida que cozinhasse, os ninhos se abrissem um pouco, assim a parte da massa que não estava submersa entraria em contato com a água. Isso não aconteceu naturalmente, então na metade do tempo, tirei o refratário do forno e pressionei levemente os ninhos com uma colher, de modo que ficassem todos submersos. Retornei ao forno e deu tudo certo.
Observei também que foi bom deixar um espaço entre os ninhos, como eu fiz, pois fica mais fácil de servi-los, e eles ficam com bastante molho no entorno.
O ponto alto desta receita é a praticidade - adoro pratos que vão ao forno, pois enquanto assam, podemos fazer outras coisas, como botar a mesa, lavar a louça, etc. Além disso, essa receita suja pouquíssima louça, o que é outro ponto positivo.
Ficou bem gostosa e com o molho bem cremoso mesmo, mas... Mesmo com tanta praticidade prefiro fazer massa do jeito convencional. É difícil acertar o ponto al dente nessa versão de forno (pelo menos a minha não ficou), e eu ando chata para a textura e o ponto de cozimento da massa. Valeu a experiência e talvez eu repita mais vezes, mas sigo adepta ao preparo tradicional de massas e molhos.

O preparo dessa receita é padrão, mas todo mundo dá o seu toque pessoal com os ingredientes de sua preferência, confiram quem testou e aprovou:



segunda-feira, 7 de março de 2011

Steak tartar

Vai ter um monte de gente torcendo o nariz com esta postagem, porque a receita tem carne crua... 
Fiz um steak tartar seguindo a receita do Olivier Anquier, que ele preparou durante a série que fez na França. Assisti ele preparando esta receita em Paris, em uma embarcação no rio Seine, e fiquei super inspirada, pois quando estive lá em outubro do ano passado, comi e adorei. Segundo o Olivier, esta é uma receita típica dos bistrôs parisienses. 
Eu quase segui a risca a receita dele, só exclui dois ingredientes. Usei 360 gramas de filé mignon, então adaptei as quantidades. Para duas pessoas, ele usa:
   • 500 gramas de filé mignon cortado a faca, em pedaços bem pequeninhos
   • 1/2 cebola picada
   • 2 colheres de sopa de alcaparras bem picadas
   • 2 colheres de sopa de salsinha bem picada
   • 1 gema de ovo (o site diz que são duas, mas um tenho 99% de certeza que ele usou só uma)
   • 1 colher generosa de mostarda de Dijon forte
   • 3 colheres de sopa de Ketchup (não usei)
   • 3 colheres de sopa de molho inglês
   • Pimenta do reino a gosto
   • Pimenta tabasco a gosto (não usei)
Misturei bem a gema, a mostarda e o molho inglês, depois  juntei a carne, a salsinha, a alcaparra, a cebola e finalizei com um toque de pimenta do reino. Voilà! Está pronto o steak tartar (é isso mesmo, tudo cru).
 Para dar um toque especial no sabor, copiei a apresentação do prato, da receita de tartar da coleção "A Grande Cozinha" da Editora Abril, volume 03 - Carnes vermelhas. Sobre o tartar, coloquei uma camada de queijo cremoso e tomate italiano picado, sem pele e semente.
Em minha opinião, 500 gramas de filé é um exagero para duas pessoas. Preparei a receita com 360 gramas e rendeu 4 porções como a da foto (eu fiquei satisfeita com 1 porção, porque é um prato marcante e o nosso paladar não está muito acostumado com a consistência da carne crua). Para moldar o tartar, use um aro de metal (eu não tinha e usei aquela embalagem de vidro do patê da Sadia). Servi com alface americana, temperada com azeite de oliva e pimenta do reino. 
Ficou muito bom, com o mesmo sabor do tartar que comi em Paris. O queijo cremoso e o tomate complementam o sabor e conferem suavidade ao prato, já que o tartar é bem temperado.
Para acompanhar, um espumante rosé do Vale dos Vinhedos que já comentei aqui, o Amante da  Casa Valduga. Mantenho minhas impressões da outra postagem, é um excelente espumante e harmonizou super bem com este prato.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um malbec elegante

É só o verão escaldante de Porto Alegre dar uma trégua que já pensamos em abrir uma garrafa de vinho. A dica da vez é o argentino Punto Final Etiqueta Branca 2006, da Bodega Renascer. Não é tão encorpado quanto o Etiqueta Negra, que já comentei aqui, mas é mais aromático e elegante. Aroma de frutas vermelhas e no fundo de taça, especiarias, um pouco de chocolate talvez. Repousou 16 meses em barricas de carvalho francês.
Para refeição, estava eu em um daqueles dias de preguiça para cozinhar, e fui salva por um pacote de massa recheada congelada, que comprei na minha última visita ao Machry Armazém e Bistrô: tortelone de manjericão com mussarela - divino!!!! 
Pelo menos o molho eu fiz: refoguei 2 dentes de alho no azeite de oliva e juntei uma lata de tomate pelado e um pouquinho de molho pronto. Esmaguei o tomate com uma colher, coloquei uma colher de chá de açúcar para quebrar a acidez, deixei cozinhando por uns minutinhos para evaporar o excesso de água. Ajustei o sal, um toque de pimenta do reino moída na hora e um punhado de folhas de manjericão... 
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