domingo, 28 de fevereiro de 2010

A elegância da Pinot Noir

A janta de ontem foi acompanhada de um belíssimo vinho. Estávamos esperando o primeiro "friozinho" deste verão para abrir um Pinot Noir. O eleito foi uma aquisição recente - o chileno Montes Alpha Pinot Noir 2007. Já havíamos provado este vinho com amigos em outra ocasião, mas a harmonização foi inadequada e não permitiu avaliar o seu potencial. 
Fiz uma jantinha light pra não "brigar" com o vinho e também porque estamos em contenção de calorias... Medalhão de filé mignon grelhado e abobrinha grelhada com mussarela de búfala, tomate e manjericão. Sob medida para um vinho leve e elegante como este. 
Vamos ao vinho... Coloração rubi, aroma de frutas vermelhas (amora) no início, depois o carvalho se destacou (baunilha), fundo de taça – aromas do grupo olfativo caramelo. Macio na boca, com volume e persistência. Excelente, quando chegou na última taça ficamos deprimidos... Pena que acabou. A propósito, acho que garrafas de vinho deveriam ter 1 litro! Retomando a estória dos aromas... Durante a análise sensorial sempre consultamos a Roda de Aromas para ajudar na identificação. Desta vez tinha certeza que o aroma que eu sentia era da “família” caramelo, mas me falta a sutileza de perceber os aromas do último nível da roda – que aroma tem “caramelo de açúcar mascavo e manteiga”?! Tem que ter muito estudo mesmo... 
Para finalizar, a avaliação custo-beneficio deste vinho: compramos no Chuy e pagamos menos da metade do preço, uma barbada, em torno de R$ 40... Parece que ele é comercializado por aí por R$ 90. Eu não pagaria tanto, primeiro porque não costumo comprar vinhos nesta faixa de valor e especialmente porque acho que não vale... Com certeza é um vinho de qualidade superior, excelente mesmo, mas, na minha modesta (e amadora) opinião, de baixa complexidade. Achei o carvalho muito marcante no aroma, esperava um pouco mais de fruta, se tratando de um Pinot....

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nostalgia dos anos 80

Hoje, na volta de uma viagem de trabalho, eu e mais duas colegas passamos por um momento nostalgia relembrando nossos gostos musicais da infância e adolescência (incluindo coreografias e a "devoção" aos ídolos)... Esta é uma conversa que sempre rende boas risadas!
Aos seis anos de idade eu já tinha meu futuro planejado - estava esperando crescer para casar com o Fábio Júnior. Eu tinha plena convicção que isso iria acontecer, quando descobri que o moço não estava disponível - era casado com a Glória Pires! Fiquei arrasada, chorei e tirei o pôster dele que ficava na porta do guarda-roupa... Foi uma decepção, mas dei a volta por cima... No mesmo ano, 1984, surgiram os Menudos e então toda minha cota de tietagem se concentrou nos porto-riquenhos. Quem viveu esta época lembra da febre que era!!! Logo que surgiram, meu preferido era o Roby, mas eu não nutria sonhos futuros com ele, não era pra casar, no máximo um casinho... Até que apareceu o Rick "novo" e eu me apaixonei de novo. 
Me lembro como se fosse hoje: março de 1985, Menudos em Porto Alegre - show no estádio Olímpico. Era um show para a família, pois a maioria das fãs não tinha idade para ir desacompanhada. Fomos eu (com 7 anos na época), meu irmão (com 5 anos), meu pai, minha mãe grávida (que perigo!) e a empregada. Assisti todo o show nos ombros do meu pai... Era a época de transição entre os Ricks (saia o "velho" e entrava o "novo") e eu me lembro até hoje da  hora que o Rick novo entrou no palco, chorei de emoção!!! Obviamente no dia do show eu estava fardada da cabeça aos pés de Menudos, mas não tenho nenhuma foto... Esta da postagem foi tirada na época, e pra variar eu estava usando meu inseparável e "discreto" broche do Rick! Que figurinha! Bom, pra encurtar a estória, os anos se passaram e o Rick perdeu a noção, fui obrigada a me desapaixonar...  Na sequência houveram outros, Marcelo do Dominó, Rafael do Polegar... Não se pode negar que os anos 80 foram muito divertidos musicalmente, não é?!
Ao narrar este episódio da minha infância acabo de me dar conta do tamanho da indiada que meus pais encararam por minha causa... Que coragem e que disposição para ir a um show desses, com duas crianças (quase três) no gramado de um estádio! O que se faz pelos filhos... Será que vou ter pique quando for a minha vez? Por enquanto sigo só com os gatos que é bem mais simples...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Bouza Bodega Boutique

Para encerrar de vez o assunto Uruguai ficou faltando esta postagem, sobre a visita que fizemos à Bodega Bouza. A pouco mais de dez minutos de Centro de Motevidéu, pela Rota 1, chegamos ao Cno. de La Redención, onde fica esta charmosa vinícola. 
Fizemos uma visita guiada pelas unidades de produção e armazenamento e conhecemos as diferentes cepas cultivadas na vinícola. No restaurante da vinícola, degustamos 05 diferentes vinhos por eles produzidos e enfim, almoçamos. Tudo maravilhoso.  



Durante a degustação me prestei a fazer anotações sobre os vinhos... Estava prevendo que esta postagem ia demorar e que certamente iria esquecer os detalhes... 
O primeiro vinho da degustação foi um branco, corte de chardonnay e albariño: baixa acidez, retrogosto amargo, mas bastante agradável; não identifiquei aromas, mas a impressão que tive é que a albariño fecha um pouco o sabor frutado da chardonnay. Segundo a somelier, o Uruguai é o único lugar que conseguiu produzir a albariño, que é originária da Espanha. 
O segundo, um tinto - corte de merlot e tannat, com 6 meses de carvalho: achei bastante adstringente, taninos jovens, aromas de carvalho e cereja. Leve, pouco encorpado. 
Terceiro vinho, corte de tempranillo (60%) e tannat (40%), com 8 meses em carvalho: taninos mais redondos, aromas de carvalho e fruta negra - amora; potente, alcoólico. 
Quarto vinho, um puro tannat: 14 meses em carvalho, super potente, não consegui identificar aromas de fruta, o carvalho se sobrepôs. Não é tão aromático quanto o corte com tempranillo.
Quinto e último, um tempranillo reserva privada - este vinho não faz parte da degustação oferecida na vinícola, foi um "plus". Sem dúvidas superior aos demais, aroma marcante de cereja, taninos pronunciados, mais confortável na boca que o tannat... Excelente, mas achei um pouco caro, algo em torno de R$ 80,00 - não é pra tanto. Os anteriores variam de R$ 20,00 a R$ 30,00, bem mais em conta e de acordo qualidade dos vinhos, em minha opinião. 
O almoço, impecável: na entrada, massa folhada recheada com queijo gruyère e molho de mel; prato principal, carré de cordeiro, com abóbora, rúcula e uma redução de tannat. Elegi o corte de tannat com tempranillo para acompanhar o almoço. 
Foi um belíssimo passeio... Bons vinhos e ótima refeição. Fica registrada a experiência e a sugestão para quem estiver por lá e quiser fazer um programa enograstronômico de qualidade.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

O reino de Hades está sob Porto Alegre

Credo! O calor desta cidade está demais... Estávamos com vontade de comer um churrasco e inventamos de almoçar no Galpão Crioulo... Péssima idéia, quase derretemos!!! O que salvou foi a Bohemia bem gelada, imersa num balde com muito gelo (dos deuses) - eu parecia uma criança, passei brincando com as pedras de gelo pra me refrescar...
Mudando de assunto, vamos para o título da postagem, 100% influenciada pela minha atual fase literária. Sempre gostei das histórias relacionadas à Mitologia Grega e no final da ano passado, em uma das minhas visitas à Fnac, descobri a série Percy Jackson e os Olimpianos... Comprei o primeiro volume (Ladrão de Raios) e sem muita pretensão comecei a ler, meio descrente que ia engrenar... Definitivamente foi uma surpresa, os livros do Rick Riordan são muito bons! Já li os volume 1 e 2 (Mar de Monstros) e estou esperando ansiosamente os volumes 3 (A Maldição do Titã) e 4 (A Batalha do Labirinto), que já foram comprados pela internet. Li todos os livros da coleção Harry Potter e desde estão estava carente de literatura infanto-juvenil para dar asas à minha imaginação... Não me arrisquei com a série Crepúsculo, pois confesso, desde criança tenho medo de vampiros... Mas as aventuras de Percy Jackson chegaram para suprir esta carência, sob medida. 
Agora vamos falar sobre o filme que leva o título do primeiro livro da saga, em cartaz nos cinemas: é lamentável!!! Alteraram completamente a história do livro, revoltante... Não tem nada a ver, além disso achei o filme mal feito, sem graça, chato... Foi uma decepção.
Bom, longe de mim ser uma crítica de literatura e cinema, mas blog é pra isso mesmo né, pra deixar nossas impressões sobre as coisas que vivemos... Como dizia Buda, tenha sua própria experiência sobre as coisas antes de aceitar ou rejeitar algo.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A primeira quiche a gente nunca esquece




Final da tarde de sábado, resolvi antecipar a janta, pois não havíamos almoçado... Queria fazer uma quiche, a primeira da minha trajetória culinária, então fui buscar uma receita nos blogs que sigo e me "engracei" pela quiche Lorraine do Entre Receitas. Dei uma blitz na cozinha e verifiquei que tinha todos os ingredientes, menos o bacon... Com preguiça de ir ao supermarcado resolvi improvisar com o que tinha em casa - mantive a receita da massa e do creme, o queijo gruyère, e troquei o bacon por alho poró e champignon. Ficou divina! Nunca pensei que quiche era tão fácil de fazer! Me atrapalhei um pouquinho na hora de forrar a forma com a massa, mas foi pura falta de prática, não é difícil. Já pensei em vários possíveis recheios, e acho que a versão "o que tem na geladeira" é sempre garantida, com esta massa e com o creme base não tem erro!
Para harmonizar, escolhemos um dos nossos chardonnays preferidos - Sunrise da Concha y Toro. No contexto relação custo-benefício acho imbatível, R$ 24,00 muito bem pagos. Este era um 2006 e estava repousando quietinho na nossa adega desde abril de 2009... Arrisco dizer que o abrimos no seu auge. Estava extremamente aromático, pura fruta (mas meu amadorismo não permitiu identificar quais), chegava a ter um aroma adocicado, lembrando um Late Harvest... Saboroso, com acidez na medida. Excelente harmonização com a quiche, que ficou muito suave com esta combinação de recheio.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Gato elétrico!

O Heitor é um gato elétrico! De vez em quando - no meio da noite, por exemplo - tem umas crises de loucura e corre e pula feito um macaco (a Malu só olha com cara de quem acha aquilo um exagero...). Certamente ele carrega a bateria enquanto dorme, desconfio que estas cochiladas estratégicas, junto aos equipamento eletrônicos da casa, contribuam para tanta energia, rsrsrs... Desde que chegou aqui a televisão é a "cama" preferida dele!
No fundo  ele só quer atenção e cafuné, é um queridão! Ainda estou devendo uma postagem com a estória dele... Uma hora dessas conto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Feliz Ano Novo!

É isso mesmo. Não estou maluca em desejar feliz Ano Novo no Carnaval e não estou me referindo ao fato de que no Brasil o ano só começa mesmo depois desta data... Estou falando do Ano Novo no calendário Tibetano - 2137, Ano do Tigre de Metal.

Pelo terceiro ano consecutivo subimos a serra em direção a Três Coroas, para assistir a cerimônia das Danças Sagradas que celebra o novo ano no templo budista Kadro Ling. As danças do budismo tibetano expressam energias sagradas por meio da meditação e do movimento. Especificamente no período do losar, o ano novo tibetano, as danças são realizadas para evitar que qualquer escuridão, distúrbios ou energias negativas do ano que passou sejam levados para o ano seguinte. Realizadas com máscaras e roupas esplêndidas, elas celebram a aspiração de que a paz e a harmonia aumentem para todos os seres. 

O templo budista de Três Coroas é um lugar deslumbrante... A primeira vez que cheguei lá, chorei de emoção.... Não sei se já falei aqui, mas eu sou uma "ex-futura-quem sabe um dia" aspirante à praticante do budismo, mas isso é outra estória... Independente de crenças, respeito e admiro esta religião e me faz muito bem estar envolvida, mesmo que sem muito envolvimento, em atividades voltadas à filosofia budista. 
Todo ano volto desta cerimônia com a sensação de renovação, de recomeço, parece que de fato um novo ciclo vai iniciar... Então é isso... Feliz Ano Novo, paz e harmonia para todos, que a carga negativa do ano que passou tenha ficado pra trás e que este ano venha cheio de energias boas!!!


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Fettuccine Confraria





Sou dona de cozinhar sem planejamento prévio, abrir a geladeira e inventar uma receita inusitada com os ingredientes que estão disponíveis... Desta vez não tinha nada na geladeira, então fui no supermercado sem saber muito o que queria... A única coisa que eu tinha em mente era que eu estava louca pra tomar uma Bohemia Confraria. Inventei a receita para harmonizar com a cerveja enquanto escolhia o que comprar. O super estava meio desfalcado, sabe como é, feriadão de Carnaval... Acho que até a comida das prateleiras foi pra praia! 

Optei por massa pela praticidade - escolhi um fettuccine de espinafre. Não estava afim de fazer molho, então escolhi ingredientes marcantes que tivessem boa interação na hora de compor o sabor - alho-poró, cogumelo shitake e gorgonzola... 
Passo-a-passo resumido: alho-poró e cogumelos refogados na manteiga, para temperar: sal, pimenta do reino moída na hora e 1 colher de chá de mostarda Dijon; juntei a massa cozida neste refogado e o gorgonzola em pedaços; pra dar um pouco de "liga", adicionei o restinho de um requeijão cremoso que estava mais pra lá do que pra cá na geladeira. Ficou maravilhosa!
Tempo de praparo: não mais que 20 minutos. Com a Confraria bem gelada, tuuuudo de bom...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sessão rosé & finger food

Olha só o detalhe da sessão finger food que a Bi preparou para acompanhar a "noite da espumante rosé" na quinta-feira! Pra variar a amiga se puxou nos detalhes! Não preciso dizer que os petiscos estavam maravilhosos! Dicas dos blogs Panelinha e Rainhas do Lar. Teve também uma quiche de gorgonzola com nozes e de sobremesa, brownie de chocolate com sorvete de menta. Sensacional! 
Bah, foi uma comilança sem precedentes... Não preciso dizer que na sexta as três estavam meio estragadas, rsrsrs... 
Tomamos uma Freixenet Rosé Brut (direto do Chuy, óbvio) e uma Fabian Intuição (já comentada aqui no blog). Não me prestei a tentar fazer análise sensorial pra não dar uma de enochata no meio do evento com as amigas, mas como era esperado, a Freixenet foi a preferida e harmonizou tri bem com as comidinhas... 

Na estrada... Uruguai Parte VI - A volta

Enfim, a volta desta longa e curta viagem... Saímos dos hotel lá pelas 9:00 horas da manhã... No despedimos de Montevidéu fazendo o caminho das Ramblas até sair da cidade (a foto acima é na Rambla Mahatma Gandhi). De volta à Rota 9, agora rumo a La Paloma. Esta praia fica a pouco mais de 200 km de Montevidéo e é bastante popular entre os Uruguaios. Estava com expectativas altas, mas confesso que fiquei meio decepcionada... A cidadezinha é mais organizada que Punta del Diablo, mas achei meio mal cuidada. Pretendíamos passar a última noite por lá, mas como não conseguimos reservar hotel, prolongamos nossa estada em Montevidéo... No final foi uma boa porque curtimos com calma a Capital e, ao ver o hotel que namorávamos pela internet (hotelportobello.com.uy) ao vivo acho que o risco de nos frustrarmos seria imenso - como pode ser observado na foto. A praia é bonita e como as outras, lembra Santa Catarina. Demos uma caminhada na areia, passamos pelo farol... O dia estava bem nublado... Talvez por isso a cidade estivesse um pouco "apagada"... Almoçamos por lá e pegamos a estrada novamente...
Próxima parada - Chuy. A Neutral é um paraíso de consumo. Concentramos nossas compras na parte dos vinhos... Espumante Freixenet US$ 9,00, Casillero Del Diablo US$ 6,50... Só quero ver quando chegar a fatura do cartão de crédito. 
Voltamos para estrada, ainda tinha muito chão pela frente... Planejávamos dormir em Pelotas e sair mega cedo direto pro trabalho no outro dia, mas a saudade de casa e dos gatos foi mais forte e resolvemos tocar direto. Foi puxado, mas nos revesamos na direção. Assim, no começo da madrugada chegamos de volta.
Esta empreitada toda foi cansativa mas valeu a pena. O Uruguai é muito legal, valeu a pena conhecer... Espero voltar, com talvez mais dias pra curtir as coisas sem pressa... Enfim, encerro a "série". Uma hora dessas conto sobre a Bodega Bouza, que merece uma enopostagem exclusiva...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sofia procura um lar

Estou fazendo uma pausa na "série Uruguai" para divulgar o caso da Sofia, esta gatinha queridona que aparece nas fotos. Ela foi resgatada das ruas e vive em uma pet, esperando para ser adotada...
Como já disse antes, sou solidária e admiro muito as associações que resgatam animais das ruas, tratam e encaminham para adoção, mas de fato não me envolvo... Realmente esta é uma exceção, pois não é objetivo do blog, mas me senti na obrigação de fazer alguma coisa pra ajudar esta gatinha, porque ela realmente merece um "dono" que cuide bem dela e dê muito carinho!!! Ela é um exagero de tão querida e carinhosa... Bem calminha e delicada, se dá super bem com gatos e pessoas. A pet que ela vive é a mesma aonde vivia a Malu antes de eu adotá-la. A Sofia é uma gatinha irresistível... Fiquei com um coração apertado, louca pra trazer ela pra casa, mas nessas horas meu lado capricorniano prevalece e sou tomada pela razão. Tenho dois que me fazem muito feliz, mas nem pensar em adotar outro... Vale o ditado, "três é demais"...
Bom, já que não vai ser minha, estou torcendo muito para que ela consiga um lar - por isso resolvi divulgar. Ela é bem pequena, mas já é adulta, está castrada e com as vacinas em dia! Se alguém se interessar, ela está morando na Espaço dos Bichos, na Rua Sofia Veloso 111, Bairro Cidade Baixa, Porto Alegre (Fone 3028-9988). 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Na estrada... Uruguai Parte V - Montevidéu

A ida pra Montevidéu foi tranquila, estradas boas e bem sinalizadas, é muito fácil de se achar por lá. Montevidéu é uma cidade bonita, cheia de praças, bem arborizada, nosso hotel ficava no Centro. Confesso que estávamos um pouco apreensivos antes de chegar, porque escolhemos pela internet, sem referências, mas foi uma bela surpresa - opção econômica que superou as expectativas (www.internet.com.uy/hoiberia).  Após nos instalarmos, partimos para uma longa caminhada de reconhecimento do local. Percorremos a famosa Avenida 18 de Julio (pausa para foto na Plaza Independencia), a Ciudad Vieja, o Porto e encerramos o tour no Mercado del Puerto (www.mercadodelpuerto.com.uy). O Centro é repleto de prédios históricos muito bonitos e, em geral, bem conservados - tem um clima bem bom, especialmente no domingo. Já era final da tarde e o mercado estava fechado, com exceção de alguns restaurantes da parte externa. Sentamos no Don Tiburon e pedimos uma tábua de frutos do mar, acompanhada de um vinhozinho branco para refrescar... Sob medida porque o calor estava demais. Voltamos para o hotel de táxi obviamente...

Segundo dia em Montevidéu, um dos programas mais esperados da viagem - visita à Bodega Bouza (www.bodegabouza.com). Mesmo com todo o calor que fazia, o tannat ainda era esperado... Para não me prolongar muito neste postagem, vou fazer uma exclusiva sobre esta vinícola mais tarde, mas já adianto que foi muuuito legal! O programa na vinícola se estendeu, começou com a visitação, passou para a degustação, o almoço e por fim compras na boutique... O Rodrigo foi prejudicado enquanto motorista da "rodada", mas ainda assim aproveitou. Na volta tivemos forças para dar uma paradinha no Mercado del Puerto, que agora estava aberto. Ali comemos a sobremesa, ele pêra ao tannat com sorvete de canela e eu, panqueca de maçã flambada com sorvete de creme - sen-sa-cio-nal, como diria minha amiga Bi. Nada mais nos restava, se não voltar ao hotel para dar aquela cochilada...
O dia seguinte foi o da volta... Para finalizar a série, mais uma postagem... Sem pressa...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Na estrada... Uruguai Parte IV - Punta Del Este e Piriápolis

A viagem segue pela Rota 9, próxima parada: Punta Del Este. Chegamos lá no final da tarde. Imaginava o lugar diferente... É uma cidade grande, com prédios imensos, avenidas movimentadas. Desconfio que chegamos bem na hora que todo mundo saiu de casa pra dar aquela “desfilada”de carro... O trânsito estava bem lento, mas tudo bem, estávamos passeando. Tomamos um café, demos uma caminhada na praia, contornamos a península de carro, nos perdemos um pouco... Para mim estava de bom tamanho. 
Seguimos em direção a Piriápolis, sempre pela costa. O visual é bem bonito, pegamos o pôr do sol em Punta Negra, uma prainha mais deserta que fica no caminho. Piriápolis tem cara de cidade de praia, à noite calçadão lotado, lojas, bares e restaurantes. O prédio imponente do hotel-cassino Argentino é ponto de referência, fica muito bonito iluminado. Fizemos check in no hotel e saímos pra jantar... Tudo que eu precisava era uma cerveja gelada!! Fomos a um restaurante chamado Terranova e pedimos o entrecot que leva o nome da casa, excelente... A cerveja estava quente para o meu gosto (desconfio que eles não gostam de cerveja bem gelada como aqui), mas desceu bem, o cansaço era tanto... 

Acordamos cedo para pegar uma praia, tomei o tão desejado banho de mar! A praia de Piriápolis é bem urbana, mas muito boa. Areia limpa, mar calmo, cristalino e bem gelado!!! É uma praia familiar, muitos idosos e crianças. 
Antes de pegar a estrada de novo, resolvemos almoçar por lá. O restaurante foi um achado – Puertito Don Anselmo, na beira do mar. Comemos uma paella divina, pra fechar com chave de ouro nossa passagem por Piriápolis... Depois de um sorvetinho no calçadão (dulce de leche com nozes... tudo de bom), enfim seguimos para Montevidéu... Assunto para próxima postagem.