domingo, 18 de dezembro de 2011

Molho de espinafre e gorgonzola

A foto está pra lá de mais ou menos, mas o molho é bom, acreditem. Perfeito para massas e lasanhas, e o melhor de tudo, fácil e rápido de fazer. Anotem os ingredientes:
1 copo de leite
1 colher de sopa cheia de farinha de trigo
2 colheres de sopa de manteiga
1 dente de alho
100 gramas de gorgonzola (ou mais, conforme o gosto)
espinafre pré cozido e picado a gosto (eu usei o congelado, que é uma mão na roda)
sal a gosto
3 colheres de sopa de creme de leite fresco (nata)
Refogar o alho na manteiga e juntar a farinha, mexendo vigorosamente por poucos minutos. Acrescentar o leite aos poucos, mexendo sempre, com um cuidado de desmanchar qualquer grumo de farinha que eventualmente se forme. Assim que o creme engrossar, adicionar o gorgonzola em pedaços, o espinafre e mexa até homogeneizar. Provar, colocar mais gorgonzola se desejar e ajustar o sal. Assim que desligar, colocar o creme de leite, mexer bem e servir em seguida, sobre a massa de sua preferência. Essa da foto é feita com tinta de lula, por isso a cor preta. 


Para acompanhar, tomamos um espumante Chandon Excellence Brut. Um belo espumante, com perlage muito fina, cremoso na boca e com aroma de frutas secas e levedura. A ficha técnica dele traz mais informações que meu paladar amador não alcançam. Compramos no varejo da vinícola, localizada na RSC 470, km 224 entre Garibaldi e Bento Gonçalves. Comprando lá, tem um baita desconto (mais de 30%), coisa rara nas vinícolas da região. Pagamos em torno de R$ 60, enquanto o preço original chega a  R$ 90. Apesar de ser um ótimo espumante, sinceramente acho que não vale tanto assim, foi uma boa compra por causa do desconto...

Estou numa fase de baixa produção culinária... Por isso o blog anda pouco movimentado, mas hoje passei o dia funcionando na cozinha: ganhei uma máquina de fazer pão e estou maravilhada com as possibilidades. Fiz pão de aveia e mel, bolo de limão e geléia de frutas vermelhas... Tudo na máquina!!! Não dá trabalho e suja pouca louça. Depois vou fazer uma postagem exclusiva. 

domingo, 11 de dezembro de 2011

Enfim, o crème brûlée

Essa era uma receita que estava esta na lista desde que eu ganhei o maçarico culinário (há quase 1 ano). Boa parte da enrolação se devia a minha preguiça de ir atrás de fava de baunilha (para quem não sabe do que se trata, tem umas postagens bem legais no blog Prato Fundo - aqui e aqui). 
Na mesma semana em que descobri onde comprar, fui presenteada com 6 lindas favas, trazidas da França por uma amiga super generosa (isso vale ouro para quem tem um blog de culinária). 
Com as favas na mão, não tinha mais desculpa, fui então atrás de uma receita. O preparo é simples e são poucos ingredientes, todas receitas encontradas seguiram a mesma linha. Me inspirei nas postagens da Sara e da Lilica. Usei:

- 2 xícaras de creme de leite fresco (nata, aproximadamente 400 g)
- 1/2 xícara de leite
- 6 gemas (eram gemas bem pequenas)
- 1/3 xícara de açúcar refinado (aproximadamente 75 g)
- sementes de 1 fava de baunilha
- açúcar cristal para caramelizar (eu usei o demerara).
Levar ao fogo baixo o creme de leite, o leite e as sementes de baunilha (para tirar a semente é só cortar a fava no sentido longitudinal e raspá-la, com a parte sem fio da faca - algumas receitas dizem para botar a própria fava, mas com a minha tinha muita semente, não achei necessário). Assim que ferver, desligue o fogo. Com um fouet, bata as 6 gemas e o açúcar até ficar uma gemada bem clarinha. Misturar o creme de leite aquecido aos poucos, até ficar homogêneo (esperar ele amornar para misturar com as gemas). Passar o creme por uma peneira. Distribuir em recipientes de louça e levar ao forno baixo, em banho maria. 
O Marcelo Bergamo dá a dica de iniciar o banho maria com a água bem quente para deixar o creme com  uma textura mais aveludada. 
Esta receita rendeu 6 porções em ramequins de 7 cm de diâmetro e 4 cm de altura. 
O tempo de cozimento é regulado pelo ponto. Ao balançar a forma, o creme deve estar com a consistência de pudim. A Sara levou 35 minutos, já a Lilica, 55 minutos. O meu também foi demorado, acho que é porque essa receita leva leite.  Refrigerar por pelo menos duas horas antes de servir (eu fiz um dia antes). 
No momento de servir, colocar açúcar cristal sobre o creme e cristalizar com a chama do maçarico (pode usar uma colher aquecida na chama do fogão se não tiver maçarico)... Cria uma casquinha linda e saborosa. Bom demais! Ao quebrar a casquinha com a colher, é impossível não se sentir um pouco Amélie Poulain...

Com as claras que sobraram, vocês podem fazer um pudim de claras lindo, como esse aqui, ou uma pavlova de framboesas, como esta aqui.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aniversário do Sem Pressa - resultado do sorteio e bolo para comemorar

Hoje é o dia oficial do aniversário do Sem Pressa! Há exatamente 2 anos, em uma tarde de domingo, cheguei do cinema e fui direto para o computador fazer um blog. Adivinhem que filme eu assisti naquele dia? "Julie & Julia". Centenas de pessoas devem ter criado um blog depois de tê-lo assistido, rsrsrs... Apesar da inspiração do filme, minha idéia inicial não era fazer um blog de receitas, mas este foi o caminho natural e estou muito feliz com a dimensão que ocupa hoje na minha vida. 
Agora vamos ao resultado do sorteio. A numeração obedece a ordem de inscrições:
1 - Mariana Mello
2 - Caroline de Souza
3 - Lylia
4 - Camilla Nunes
5 - Adriana Nascimento
6 - Beta Tiossi
7 - Taís Silva
8 - Renata Boechat
9 - Marcela Freire
10 - Monica Uehara
11 - Cláudia Regina Gomes Rocha
12 - Jotta e Rosley
13 - Adrina Menezes
14 - Sheila Consolo
15 - Solange Patrício
16 - Tania Minatel
17 - Cecília Padinha
18 - Dani Hoffmam
19 - Raquel Vieira Lopes
20 - Bruna Buesso
21 - Sara Graciano
22 - Sandra Reis
23 - João Guimarães
24 - Marilia Jacon
25 - Priscila Prudêncio
26 - Camila Coelho
27 - Herika Ribeiro
28 - Priscila Kohls dos Santos
29 - Solange Schmidt
30 - Fernanda Campedeli Passos
31 - Daniel Deywes
32 - Vanessa Fontes
33 - Ju Gaúcha
34 - Sinara Heck Alves
35 - Marília Neves
36 - Paula Schmidt
Fiz o sorteio pelo Random.org, e o resultado foi...
Quem ganhou o livro foi a Sinara Heck Alves! Que legal, ela é leitora "antiga" do blog, inclusive já testou receita do Jamie que eu postei aqui, tenho certeza que ela vai aproveitar bastante o presente!

Nas últimas semanas não cozinhei muito, mas para comemorar o aniversário do blog, hoje fiz um bolinho. Eu adorei esta receita, porque sou apaixonada por gengibre. Se vocês também gostam, anotem aí.

Bolo de gengibre e limão

2 colheres de sopa (rasas) de gengibre ralado
raspas da casca de 1 limão
2 colheres de sopa do suco do limão
1/4 de xícara de leite
1 xícara de farinha de trigo
14 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de manteiga amolecida
2 ovos

Misturar o gengibre ralado com 4 colheres de açúcar até formar uma pasta, reserve;
Misturar a farinha, o bicarbonato e o sal, reserve;
Na batedeira, bata a manteiga, os ovos, as raspas de limão e 10 colheres de sopa de açúcar;
Batendo sempre, juntar a mistura de farinha, o leite, e por fim, a pasta de gengibre e o suco de limão.

Colocar em uma forma com furo no meio (untada e enfarinhada) e levar ao forno pré aquecido para assar (180º C) por meia hora (ou até que o palito saia seco).

Peguei a receita daqui e daqui. Dei uma modificada básica, para variar. Como vocês podem ver, usei um pouco menos de gengibre e limão que as receitas originais, mas achei bom ter reduzido, porque ainda assim o bolo fica bem forte.
Antes que vocês perguntem, não tem fermento. É um bolo que não cresce muito, mas ainda assim fica leve. Se vocês tiverem uma forma pequena, fica melhor, a minha é grande e por isso ele ficou bem baixinho. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Rocambole de carne moída


Faço essa receita de rocambole de carne há um tempão e ele é super coringa porque dá pra improvisar o recheio com o que está na geladeira. A massa base é simples: misturo 500 gramas de carne moída e 1 pacotinho daquele pó de creme de cebola. Se quiser use mais algum tempero, mas é opcional. Neste da foto, usei salsinha picada e 1 colher de sopa de mostarda Dijon em grãos. O recheio da vez foi queijo e tomate seco, mas vocês podem escolher outro. As fotos mostram o passo a passo da moldagem, que é super simples. 
Cobrir uma forma pequena com filme de PVC, espalhar a massa de carne moída e o recheio que vocês escolherem. Enrolar com o auxílio do filme de PVC e depois descartá-lo. Assar em forno médio, entre 30 e 40 minutos (nos primeiros 20 minutos, cobrir com papel alumínio).
Vale lembrar que não se deve deixar o recheio muito próximo das bordas, para não vazar... Especialmente se for queijo.





terça-feira, 15 de novembro de 2011

1º Encontro de Blogueiros de Gastronomia do RS

No último domingo rolou o primeiro encontro de Blogueiros de Gastronomia do RS. Foi um almoço memorável, onde tivemos oportunidade de dar boas risadas e nos conhecermos pessoalmente. A empatia foi automática e em poucas horas parecia que éramos amigos há anos! Um evento familiar, com a presença dos maridos e filhos, e o entrosamento nota 10! Já estou esperando o próximo!
Estavam presentes os blogues: 


Contamos com o apoio da Editora Larousse, da Tramontina e da Salton, que disponibilizaram presentes bem legais para serem sorteados.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Releituras

Releitura de duas receitas que já apareceram no blog e são figurinha carimbadas aqui em casa. 

O ragú de cordeiro que sempre acompanha massas, agora foi para a lasanha... Recomendo, ficou muito bom. Bem simples de fazer, seguindo a sequência, massa, molho e queijo. A receita do ragú está aqui

O mousse de chocolate (que acreditem, é o melhor que já comi) teve o seu amargo contrastado com uma colherada de geléia de cupuaçu. A combinação ficou maravilhosa e pode ser feita com geléias de outras frutas, principalmente àquelas com alguma acidez, como de framboesa por exemplo.  A receita do mousse está aqui.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Escondidinho de moranga e carne assada

Lembram da carne assada da última postagem?! Era uma peça enorme para duas pessoas, então a "reciclagem" teve várias versões. A que fez mais sucesso foi esse escondidinho de moranga. 
Eu nunca tinha usado moranga no escondidinho, mas depois desse virei fã, vou fazer mais vezes com outros recheios. 
Para três escondidinhos usei:
500 gramas de moranga picada e descascada;
1/4 de 1 cebola roxa;
1 colher de sopa de azeite de oliva;
2 colheres de sopa de creme de ricota;
carne assada cortada em cubinhos;
sal a gosto.
Cozinhei a moranga na panela de pressão por 5 minutos com 1/2 copo de água. Refoguei a cebola no azeite de oliva, juntei a moranga cozida e esmaguei com o auxílio de uma colher, formando uma espécie de purê. Juntei o creme de ricota, ajustei o sal. 
Montei o escondidinho na seguinte ordem: camada do purê de moranga, camada de carne picada e outra camada de puré de moranga. Decorei com folhas de sálvia e queijo parmesão ralado. Levei ao forno quente por 10 minutos, para aquecer o conjunto. Servi em seguida com arroz integral e ervilhas torta. 
Para acompanhar, tomamos com um Pinot Noir da Patagônia, da bodega Caitec (2008). Confesso que não simpatizo muito com os Pinots argentinos. Acho eles muito fechados, com predominância de frutas negras. A influência do terroir, neste caso, altera muito características que admiro nessa cepa, como a leveza e o sabor de frutas vermelhas. Ainda assim, este é um bom vinho e vale o preço que pagamos, algo em torno de R$ 35. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carne assada perfeita do Jamie Oliver

Sou fã do Jamie Oliver e tenho vários livros dele, mas fazer as receitas que é bom... Nunca lembro de consultar! Neste sábado estava completamente sem inspiração, então resolvi buscar ajuda nos livros. Quando vi a foto da carne assada do Jamie achei realmente "perfeita", como ele mesmo chama, e resolvi testar. Segui a receita a risca, inclusive, usei o mesmo corte que ele (lagarto, também chamado de tatu). Vocês não tem idéia do perfume que impregnou a casa logo que começou a assar... Realmente perfeita. 
A única coisa que não fiz, foi amarrar a carne com barbante, porque não tinha em casa. Na verdade, não sei porque se amarra a carne com o barbante antes de assar. Vários livros recomendam, imagino que contribua para deixar a carne mais macia, ou para dar forma, mas é só palpite, pois não tenho o hábito de fazer carne assada. Vocês sabem por quê? 
A Rita Lobo explica a técnica para amarrar aqui (confesso que não visualizei muito). 
Usei:
uma peça de lagarto (aprox. 1,2 kg)
2 cebolas roxas
2 cenouras
1 salsão (só os talos)
1 cabeça de alho
1 mix de ervas frescas (tomilho, alecrim, sálvia, ouro, manjericão e manjerona)
sal
pimenta do reino moída na hora
azeite de oliva
Piquei os legumes e espalhei na base de uma assadeira, junto com as ervas e os dentes de alho. Na peça de carne, esfreguei sal e pimenta do reino. Coloquei sobre a cama de legumes e tempero, reguei tudo com azeite de oliva e levei ao forno médio, pré aquecido, por 45 minutos. A carne não chegou a ficar mal passada, mas ficou bem rosada, se vocês quiserem ao ponto, deixem um pouco mais assando (esse tempo varia conforme o forno e o tamanho da peça de carne). Tirei do forno, coloquei em uma tábua, cobri com papel alumínio e um pano de prato e deixei descansar alguns minutos antes de servir... Ficou muito boa, os temperos penetraram e realmente deixaram a carne com um sabor diferenciado. Adorei e olha que não sou fã de lagarto... Vou repetir esse preparo com outro tipo de carne, uma maminha ou alcatra talvez.
Minha única gafe foi ter esquecido de tirar uma foto depois de pronta! Só lembrei quando estávamos na metade do almoço... Ainda bem que tirei essa foto antes de colocar no forno!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Comendo alface com "gosto"

Eu comecei a comer frutas, verduras e legumes depois de "velha"... Até pouco tempo atrás era difícil comer folhas. Colocava uma folhinha no canto do prato e só descia misturando com a comida. Depois comecei a aderir aos molhos para salada, mas ainda assim, não curtia muito. Hoje estou feliz porque finalmente consigo comer um prato de folhas com gosto, não só por ser saudável. 
Claro que alface pura não tem muita graça, então além de um bom azeite de oliva, misturo alguns coisinhas para compor o sabor, como cogumelos, croutons, parmesão ralado... Minha combinação do momento é nozes e gorgonzola, alguns pedacinhos misturados às folhas são o bastante. Tá certo que não fica muito light, mas é bom demais, prova e depois me conta.

E já que estamos falando em gosto, vou misturar um pouquinho os assuntos, e desejar um final de semana cheio de sabores, aromas e felicidade para vocês, faça chuva ou sol, ao som desse clipe do Marcelo Jeneci.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Torta de abobrinha e espinafre sem glúten

Há um tempo atrás a Fla apresentou para blogsfera uma receita de torta de abobrinha que foi um sucesso. Várias pessoas fizeram e aprovaram. Eu fiz duas versões, com farinha de trigo branca e integral, e na época já tinha planejado essa sem glúten, que saiu só agora. Para incrementar, acrescentei espinafre na massa. Anotem aí. 
Bati no liquidificador:
- 1 xícara de fécula de batata;
- 1 xícara de leite;
- 2 ovos;
- 1/4 de xícara de azeite de oliva;
- 1 xícara de espinafre cozido;
- 50 gramas de parmesão ralado;
- 1 colher de sobremesa de fermento;
- sal e pimenta do reino moída na hora.
Juntei a mistura do liquidificador com uma abobrinha cortada em cubos e 200g de frango desfiado. Assei por 40 min em forno médio (em uma forma untada e "enfarinhada" com fécula de batata). 
A torta ficou mais úmida que as versões anteriores, mais leve e muito saborosa. Se vocês tiverem tempo e paciência para lavar, separar as folhas e cozinhar o espinafre, e também cozinhar e desfiar o frango, fiquem à vontade... Eu aderi ao espinafre congelado e ao frango que já vem cozido e desfiado. Santa praticidade, fiz essa torta em poucos minutos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Bolo de maçã com canela e aveia

Voltando àquela estória de reeducação alimentar e mudança de hábitos, já me convenci de uma coisa: se a pessoa quer emagrecer não pode ter doce em casa. A gente tem que se ajudar, não ficar se boicotando... 
Eu passo super bem sem doce de segunda a sexta, não tenho vontade mesmo, mas final de semana pede uma guloseima. Para não enfiar o pé na jaca com um doce mais calórico, um bolinho pode ser uma boa opção. Este bolo ficou maravilhoso, foi uma dificuldade me controlar e não comer metade em "uma sentada". Resisti bravamente e ele durou três dias. Felizmente o Rodrigo adorou e comeu a maior parte. 
A foto não está muito bonita, mas o resultado vale a postagem, se vocês fizerem não vão se arrepender. A massa ficou leve, macia e úmida. Anotem os ingredientes:
3 ovos
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de aveia em flocos
2 xícaras de açúcar mascavo
1 colher de sopa de canela
suco de 2 laranjas
1/2 xícara de óleo
3 ovos
3 maçãs Fuji picadas (cortem como vocês quiserem: cubos, fatias, pedaços pequenos, grandes...)
1 colher de sopa de fermento. 
Misturar primeiro os ingredientes secos, depois os úmidos, até a massa ficar bem homogênea (com a mão, não usar batedeira). Colocar em uma forma untada e enfarinhada e assar em forno pré aquecido por aproximadamente 40 minutos (o tempo varia de acordo com a fôrma e o forno).
Quando estiver assando, a cozinha vai ser invadida por aquele cheirinho maravilhoso de maçã com canela...

sábado, 8 de outubro de 2011

O jeito mais simples e gostoso de preparar filé de tilápia

Nos últimos tempos estou modificando minha alimentação e fazendo escolhas mais saudáveis. Estou bem acima do peso e cansei dessa estória de "efeito sanfona". Quero resultados definitivos obtidos através de escolhas conscientes e mudanças de hábitos. Eu sei que esse pode ser um caminho lento a às vezes a gente precisa de resultados mais "visíveis" para se manter motivada, mas independente do emagrecimento, eu quero qualidade de vida, saúde e energia. Dietas rigorosas não vão me trazer estes benefícios a longo prazo... Já tenho experiência no assunto.
Estou bem feliz porque nos últimos dois meses perdi três quilos. Não dá pra notar, mas eu já me sinto melhor... A parte boa é que foi sem esforço. Fiz pequenas mudanças na alimentação, como: privilegiar frutas, legumes e verduras; reduzir carboidratos (especialmente farináceos); tomar bastante água; comer quantidades menores; mastigar mais e comer devagar (ficar atenta aos sinais de saciedade); evitar doces e reduzir o álcool. Simples assim, nada drástico. Estou também investindo nas caminhadas... Ainda não consegui botar na rotina diária, mas tem rolado pelo menos três vezes por semana. 
Essa reformulação do cardápio reacendeu uma paixão antiga: peixes. Nunca tive o hábito de cozinhá-los em casa (muito por preguiça de comprar), mas esse filézinho de tilápia já me fez ir algumas vezes ao Mercado Público nas últimas semanas. É muito fácil de preparar e saboroso, além de deixar o prato mais leve e saudável. Faço assim:

Tempero o filé fresco com sal e pimenta do reino moída na hora, passo ambos os lados na farinha de trigo e levo para uma frigideira quente com um fio de azeite de oliva (não é para empapar o peixe de azeite, mas também não pode ser um fio muito "pobre"). Deixo a frigideira aberta e quando acho que já criou uma "casquinha", viro, coloco mais um pouquinho de azeite de oliva e espero o outro lado cozinhar. Como não é um filé alto, ele cozinha bem na frigideira. É imprescindível usar um azeite de oliva bom (extra virgem com acidez máxima de 0,5%), isso faz toda diferença no sabor. 
Este modo de preparo vale para vários tipos de filés de peixe, mas alguns se "quebram" com mais facilidade. A tilápia tem a consistência perfeita para esse preparo.

Para acompanhar, cozinhei aquele macarrão de arroz, que já comentei aqui, e misturei (em uma panela com o fogo ligado e mexendo sempre) com alho confit (e um pouco do azeite do seu preparo, que pode ser conferido aqui), espinafre (aquele congelado), parmesão ralado na hora e sal. Ficou bem simples, mas uma delícia.

Escolhemos um vinho branco para acompanhar a refeição. O Punto Final Sauvignon Blanc 2010. Mais uma boa escolha da bodega argentina Renascer, que já apareceu aqui outras vezes. Confesso que não sou muito dos brancos, e quando é o caso, prefiro Chardonnay, mas esse vinho harmonizou perfeitamente com o prato. É bem fresco e aromático. O Rodrigo sentiu notas de maçã verde logo que abrimos a garrafa, eu senti abacaxi. Cor amarelo esverdeado, acidez equilibrada, um boa pedida para os dias mais quentes que vem chegando.






segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Massa do mar para comemorar bodas de papel

Eu e o Rodrigo já estamos casados há quase 6 anos, mas só botamos no papel há um ano atrás, por isso este final de semana comemoramos "bodas de papel". 
Para marcar a data fiz um jantinha com um cardápio um pouco diferente do usual. Há tempos tinha planejado a execução desta receita na minha cabeça, mas apesar de ser louca por frutos de mar, não tenho muita prática em cozinhá-los. Essa massa ficou perfeita, leve e aromática, além de muito saborosa e fácil de fazer. 
Anotem aí os ingredientes (essa quantidade rende 4 porções, exagerei um pouquinho na medida...):
Para cozinhar no vapor uso esse aparelho
elétrico da marca Fun Kitchen.  Adoro
 um brinquedinho de cozinha...
300 gramas de camarão limpo
3 lulas cortada em anéis
200 gramas de mexilhões sem casca
2 filés de tilápia
1 alho poró grande
2 dentes de alho
alecrim 
sálvia
sal 
50 gramas de manteiga 
azeite de oliva
1 colher de chá rasa de curry
1 pedacinho de gengibre
300 gramas de fettuccini preto (feito com tinta de lula)
Cortei o alho poró em rodelas e refoguei no azeite de oliva, em seguida juntei o alho bem picadinho, o alecrim e a sálvia (a gosto), e todos os frutos do mar previamente cozidos no vapor. Adicionei sal, manteiga, curry e o gengibre ralado (bem pouquinho). Misturei bem, com o fogo ligado, para todos os sabores se integrarem. O filé de peixe tinha sido cozido em pedaços e na mistura se desmanchou, mas era esse mesmo o objetivo. Em seguida juntei a massa cozida e servi. 
É uma massa sem molho, mas ficou bem temperada, pois usei ingredientes marcantes e os frutos do mar estavam abundantes. Ficou maravilhosa e é uma ótima receita para dias mais quentes. Com certeza vou repetir mais vezes. 
Para acompanhar tomamos um excelente espumante uruguaio: o Sust Vintage da Bodegas Carrau. É um espumante Nature, portanto bem seco. 
Para quem não sabe, os espumantes são classificados pelo teor de açúcar:
Nature - até 3 gramas de açúcar por litro
Extra Brut - 3 a 6 gramas
Brut - 6 a 15 gramas
Seco - 15 a 20 gramas
Demi-Sec - 20 a 60 gramas
O açúcar vem de um xarope adicionado no final de sua elaboração, chamado "licor de expedição". Nos caso dos espumantes Nature, este licor não é adicionado. 
Eu particularmente gosto de espumante bem seco, por isso os Nature e os Extra Brut são meus preferidos. O Sust é um belo espumante elaborado com as uvas Chardonnay e Pinot Noir. Muito cremoso na boca, com perlage fina e persiste, coloração amarelo dourado e aroma de levedura (isso foi o que eu senti, deve ter muito mais coisa que meu nariz amador não distingue). O preço dele é em torno de R$ 90,00, mas compramos em promoção na Vinhos do Mundo por R$ 60,00. Valeu muito a pena. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Novos marcadores para facilitar as buscas no blog

Dois novos marcadores foram criados no blog: "sem glúten" e "vegetariano". Apesar de não ser adepta ao vegetarianismo e não ter restrições ao consumo de glúten, sou simpatizante destas duas linhas de alimentação, por sentir que elas fazem muito bem para mim... Quando consigo eliminar carne e glúten da minha dieta, por alguns dias, os benefícios são notáveis: mais disposição, o intestino funciona melhor, menos retenção de líquidos, eliminação de olheiras, sono mais tranquilo e consequentemente, bom humor para dar e vender.  
Daí vocês perguntam "por que não aderir de vez?"... Pois é, acho que a conscientização é o primeiro passo e não sou adepta a mudanças drásticas... Sou a favor de plantar uma sementinha e ir regando... Sem pressa e sem "dor". Estou disposta a uma transição lenta,  que pode durar 1, 2... 10 anos, assim a mudança acontece naturalmente. 
Para facilitar as buscas de receitas desse tipo no blog, os dois marcadores que criei estão na barra lateral, é só clicar ali que vai aparecer a lista de receitas sem glúten ou vegetarianas. As postagens antigas serão atualizadas com esses marcadores aos poucos, sem pressa. 
Para inaugurar esse tema, duas receitinhas de forno que contemplam ambas as categorias. São gostosas e rápidas de fazer, especialmente para aos adeptos à berinjela.
Cortar em fatias finas uma berinjela pequena e dois tomates. Salpicar sobre eles
um pouquinho de sal. Colocar um fio de azeite em uma fôrma e montar
 "pilhas" intercalando berinjela, tomate e queijo. Finalizar com molho de tomate
(eu usei um pronto), orégano e pimenta do reino moída na hora. Coloquei uma fatia
de azeitona para decorar, é opcional. Assar em forno médio-alto por 30 min.
No prato, regar com uma quantidade generosa de um bom azeite de oliva. 

Em uma caçarola, adicionar 1 berinjela pequena em fatias,
1 abobrinha pequena em fatias, 1/2 bandeja de cogumelo Paris (150 g),
2 alho picados, sal a gosto, folhas de manjericão e alecrim e uma porção
generosa de azeite de oliva. Misturar tudo e despejar por cima 1 lata de tomates
pelados com suco (não misturei porque não queria desmanchar os tomates).
Tampar a caçarola e assar em forno médio por 45 minutos.
Ambos os pratos foram acompanhados de alface e arroz, no primeiro o arroz de pimenta da Blue Ville (é picante mesmo) e no segundo o arroz integral biodinâmico, cateto com vermelho, da marca Volkmann. São dois produtos que eu uso e aprovo, já comentei sobre eles outras vezes, não é publicidade, é gosto pessoal. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Manta de Mozzarella de leite de búfala

Vocês conhecem esta novidade? Mozzarella de leite de búfala em manta. Vi no mercado e não resisti. Achei ótimo para servir de entrada, com uma salada. Vocês escolhem o recheio que quiserem e enrolam, como se fosse um rocambole. Eu coloquei mostarda Dijon, tomate (picadinho, sem pele e sem semente) e manjericão. Finalizei com azeite de oliva e pimenta do reino e comi assim, puro. O sabor ficou ótimo, mas na próxima vou escolher um recheio mais coeso, pois na hora de cortar as fatias, os pedacinhos de tomate "fugiam". 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Picanha em dose dupla

No último sábado pela manhã, fomos tomar o chimarrão no acampamento Farroupilha (coisa de gaúcho, se quiser saber mais clique aqui) e fomos provocados pelo cheirinho de churrasco, que vinha dos piquetes que já estavam com a carne no fogo. Na hora decidi o cardápio do almoço: picanha.
Não temos churrasqueira, então costumo fazer no grill, mas dessa vez resolvi usar o forno e o resultado foi excelente. 
Temperei a picanha com sal, pimenta do reino e um mix de ervas frescas. Usei as ervas que eu tinha na horta: salsa, manjericão, alecrim, e sálvia. Piquei elas com os dedos, juntei um pouco de azeite de oliva e amassei elas com um pilão, para liberar os aromas e sabores, antes de espalhar sobre a carne (foto ao lado). A picanha tinha aproximadamente 1 kg e levei meia hora para assá-la em forno médio: 20 minutos com a gordura para baixo e 10 para cima. Ficou mal passada, como manda o "protocolo". Servi com aquela farofa de abobrinha que já postei aqui


No domingo, a sobra da picanha assada voltou para mesa... Gaúcho tem o hábito de usar o carne que sobrou do churrasco para fazer carreteiro, mas aqui em casa virou risoto. Fiz um risoto de picanha com brócolis que ficou muito bom. O passo a passo do risoto é o de sempre, já postei aqui a receita base e com ela vocês fazem risoto de qualquer coisa. Nesse adicionei a picanha picada quando o arroz estava quase cozido e o brócolis, previamente cozido no vapor, só se misturou ao risoto quanto estava pronto, logo depois de desligar e antes de servir. 
Tomamos com um Syrah sulafricano, da Avondale. Um bom vinho, de corpo médio, um pouco fechado nos aromas, só identifiquei tabaco no fundo de taça, mas acho que foi porque ele já tinha passado um pouco do tempo ideal para consumo (era 2005). 
Pagamos R$ 29,00 em promoção, por isso foi uma boa compra. Não vale o preço original (em torno de R$ 50,00). 



sábado, 17 de setembro de 2011

Molho de berinjela e funghi secchi

Eu sou apaixonada por berinjela, mas o Rodrigo no máximo tolera, então tento incorporá-la ao cardápio como ingrediente coadjuvante, para conciliar os paladares da casa. 
Essa receita de molho é fácil e rápida e acompanha muito bem massas puras ou recheadas.
Usei:
1 berinjela pequena;
1 xícara de funghi secchi;
100 ml de vinho tinto seco;
2 dentes de alho;
200 g de molho madeira (costumo usar o Elegê ou o Fugini);
2 colheres de sopa de azeite de oliva;
sal. 
Hidratar o funghi em água morna por pelo menos 15 minutos. Cortar a berinjela em pequenos cubos, temperar com um pouco de sal e refogar rapidamente no azeite de oliva, juntar o funghi (picado ou não) e o alho (picado bem miudinho). Refogar tudo por mais 1 minuto, mexendo sempre, e juntar o vinho tinto. Depois que o vinho ferver, esperar mais 1 minuto e juntar o molho madeira. Cozinhar por mais alguns minutos para apurar o sabor. O preparo é rápido, não é para cozinhar até a berinjela amolecer demais, ela deve ficar cozida e firme. 
Servir com a massa de sua preferência. Eu servi com um tortelone recheado com mussarela, que comprei congelado no Machry
Sou suspeita para elogiar, porque adoro todos os ingredientes, mas o Rodrigo que não é muito "amigo" da berinjela, adorou. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Risoto de cordeiro com hortelã e pera ao vinho

Resolvi juntar almoço e sobremesa na mesma postagem para não deixar para depois e esquecer detalhes do preparo... Este risoto ficou maravilhoso e a pera cozida no vinho com especiarias, divina. Vamos às receitas.

Risoto de cordeiro com hortelã (porção para duas pessoas)
220 gramas de arroz arbóreo (1 xícara e 1/4)
1 litro de caldo de legumes (uso em cubo, 1 cubo para 1 litro de água)
aproximadamente 2 xícaras de carne de cordeiro cortada cubos pequenos (usei pernil)
1/2 cebola roxa
100 ml de vermute seco
hortelã a gosto (usei 10 folhas pequenas)
azeite de oliva
manteiga
parmesão ralado
sal
1 pitada de açafrão
Desde que comi um risoto de cordeiro com hortelã em um restaurante no ano passado, estava planejando a minha versão dessa receita*. Primeiro fritei rapidamente os cubos de carne em um fio de azeite de oliva, temperados apenas com sal, deixei eles mal passados. Na mesma panela, refoguei a cebola em uma colher de sopa de manteiga, juntei o arroz, refoguei rapidamente, e depois adicionei o vermute. Mexendo sempre, esperei um minuto para o álcool evaporar e em seguida comecei a acrescentar o caldo de legumes... Aos poucos, adicionando mais caldo a medida que vai evaporando, e mexendo frequentemente... Quando o arroz estava quase cozido (tem que experimentar para saber) adicionei a carne, as folinhas de hortelã picadas com a mão e uma pitada "gorda" de açafrão (só pra dar uma corzinha). Esperei finalizar o cozimento do arroz (não deixar secar, o risoto deve ficar cremoso) e juntei uma colher de sopa de manteiga e uma boa porção de parmesão ralado na hora. Desliguei o fogo, misturei bem  e tampei a panela. Servi em seguida. 
O risoto ficou maravilhoso e o hortelã na medida, deixou o prato aromático, mas não pesou no sabor. Até poderia ter colocado um pouco mais, mas fiquei com medo que brigasse com o vinho. Para harmonizar, escolhi o excelente Punto Final Etiqueta Branca, da bodega argentina Renascer. Arrisco dizer que é meu malbec preferido (já comentei aqui). 

Pera ao vinho com especiarias (porção para duas pessoas)
2 peras descascadas
200 ml de vinho tinto seco
4 colheres de sopa de açúcar mascavo
6 cravos
1 canela em pau
1 colher de chá de gengibre em pó
Segundo o novo acordo ortográfico pera perdeu o acento circunflexo, não me conformei muito com isso, mas vamos ao que interessa. Inventei de fazer essa receita na hora, logo depois do almoço (e depois de ter tomado 1/2 garrafa de vinho), então a coisa foi na intuição... O tamanho da panela vai determinar a quantidade de vinho, pois as peras devem ficar parcialmente submersas. Como eram só duas peras, usei uma leiteira. Muito fácil, só colocar tudo para dentro e cozinhar em fogo baixo. Virei as peras algumas vezes durante o cozimento para uniformizar. Desliguei quando elas estavam cozidas, mas ainda firmes (em torno de 20 minutos). 
A calda** ficou com uma textura maravilhosa. Servi a pera sobre uma bola de sorvete de flocos. Combinação perfeita, especiarias na medida. Adorei, sobremesa prática e refinada, vou repetir com certeza.

* Os créditos da receita vão para o talentoso chef Sander, proprietário do Farofa, que abrirá em breve em novo endereço.
** Guardei a calda que sobrou em um potinho na geladeira para comer com sorvete. É só dar uma leve aquecida no microondas antes de servir. Bom demais. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Blogagem coletiva - Plágio não!!!

Imagem Tulio Sousa


Hoje os blogueiros de gastronomia organizaram uma blogagem coletiva em protesto ao plágio! 
Cheguei um pouco atrasada para o "evento", mas ainda em tempo de fazer uma postagem.
Manter um blog de gastronomia dá um trabalhão... Pensar no prato, comprar os ingredientes, executar a receita, "produzir" a foto, escrever, revisar e enfim... POSTAR (Ufa!).
A maioria de nós ganha nadinha para isso, faz porque gosta e curte compartilhar com as pessoas o que sabe.
Entretanto, existe muita gente sem noção (para não dizer mal intencionada) que cria um blog e não quer ter esse trabalho todo... Essas pessoas usam exclusivamente dois atalhos básicos: Ctrl+C e Ctrl+V e voilà, a postagem está pronta! 
Publicar conteúdo alheio sem os devidos créditos e permissão é crime viu!? Fora que pega muito mal... Credibilidade zero para blogueiros que fazem isso!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quiche de abobrinha com bacon

Teve uma época que o quiche era figurinha repetida aqui em casa (e no blog), fiz tanto que enjoamos. Estes dias uma amiga queria uma sugestão de um prato para levar em um chá e eu lembrei dos quiches... Deu vontade de fazer. 
A receita é a mesma que já postei por aqui, mas o recheio é diferente. Usei:
Para a massa:
2 xícaras de farinha; 
120 gramas de manteiga derretida; 
1 colher de sobremesa de água; e 
1 ovo. 
Misturar tudo até ficar homogênea, deixar descansar na geladeira por pelo menos 15 minutos e após, forrar uma forma redonda com aro removível (a minha tem 26 cm de diâmetro).  Se ficar quebradiça botar mais manteiga, se ficar mole botar mais farinha... Sempre faço esta medida, mas já passei por estas duas situações... Eu prefiro que a camada de massa fique bem fininha para o quiche ficar mais leve, tem que ter paciência na hora de moldar, mas vale a pena.
Para o recheio:
3 ovos;
1 potinho de iogurte natural (foi a primeira vez que usei iogurte, fazia com 1 xícara de leite); 
1 caixinha de creme de leite (200g); 
70 gramas de bacon em cubos;
1 abobrinha cortada em cubos;
1 pacote de parmesão ralado (50 gramas);
sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto para temperar.
Temperar a abobrinha em cubos com um pouco de sal e distribuí-la na forma que está moldada a massa. Fritar o bacon e escorrer a gordura. Misturar os demais ingredientes, com o bacon inclusive, e despejar sobre a abobrinha. 
Levar ao forno pré-aquecido e assar por 40 minutos (180°C) ou até dourar levemente a superfície. O sabor ficou ótimo, o iogurte deu uma textura diferente para o recheio, ficou bem legal. 
Não vou mentir para vocês, a abobrinha soltou um pouco de água, que escorreu quando eu servi a primeira fatia, mas não alterou a textura do recheio. Sequei a água com um guardanapo e depois não escorreu mais. Um opção para que isso não ocorra é refogar a abobrinha em cubos antes de botar no quiche. Refogar levemente com um pouco de azeite de oliva, em fogo médio-alto. Não é para cozinhar a abobrinha, é apenas para criar uma espécie de "selamento" nela, para não soltar água (não tenho certeza se vai funcionar, é só uma intuição). Eu não me importei com a água que soltou porque não influenciou no resultado... Talvez isso nem aconteça quando vocês fizerem, depende da abobrinha. 
Se vocês quiserem conferir as outras versões de quiche que passaram por aqui, seguem os links para facilitar:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paris, je t'aime

Esta foi tirada por mim, em 08/10/2010,  no Jardin du Luxembourg em Paris...
A modelo é desconhecida, mas gosto tanto da foto que já somos amigas.

Acordei com saudade de Paris... A combinação de sol com o ar frio me lembrou o Jardin du Luxembourg... Como eu queria estar sentada lá neste momento, tomando um chimarrão e lendo um livro.

Uso esta foto como plano de fundo do computador, para sempre me lembrar da importância de momentos singelos e de como é simples ser feliz. 

Quando minha cabeça estiver branquinha e eu estiver vivendo meus dias realmente sem pressa, quero ter um jardim assim para sentar e contemplar... Em Paris ou Porto Alegre, aonde a vida me levar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sopa de cebola francesa

Morria de curiosidade de comer uma sopa de cebola francesa. Quando estava na França, comi de entrada em um restaurante em Reims, na região da Champagne. Confesso que não achei grande coisa, mas não desisti... Quando vi esta receita aqui, fiquei entusiasmada com a apresentação, mas não acreditava muito na receita. 
Foi uma surpresa! Essa sopa é deliciosa e será repetida várias vezes aqui em casa.  Alterei alguns detalhes da receita original e fiz assim:

- 10 cebolas pequenas (aquelas que se usa para conserva);
- 2 colheres de sopa de manteiga;
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva;
- 4 colheres de sopa de farinha;
- 150 ml de vinho branco seco;
- 1 litro de caldo de carne;
- sal e pimenta do reino a gosto;
- cubos de pão tostado;
- queijo parmesão ralado*.
Cortei as cebolas em rodelas e refoguei na manteiga e no azeite de oliva** com uma pitada de sal, em fogo baixo, por pelo menos 20 minutos. É bom usar uma panela de fundo grosso e ficar mexendo constantemente para a cebola não queimar. É importante que a cebola fique bem cozinha. Não vale dar aquela refogadinha rápida, como a gente costuma fazer para as outras comidas. Juntar a farinha de trigo e cozinhar sem parar de mexer por 1 minuto. Juntar o vinho, o caldo de carne quente, o sal (quase nada se vocês utilizarem o caldo de carne pronto, é melhor deixar para ajustar o sal no final) e a pimenta do reino. Cozinhar por mais 20 minutos com a panela parcialmente tampada, em fogo baixo. 
O grand finale fica por conta da apresentação, eu usei o maçarico culinário, mas se vocês não tiverem, coloquem no forno para o queijo derreter. Segue anexo a sequencia em fotos:
servir a sopa em bowls e cobrir com cubos de
pão levemente tostados (usei pão de milho)
Adicionar uma quantia generosa de
parmesão ralado
Gratinar o queijo com um
maçarico culinário
A sopa ficou maravilhosa e a cobertura de pão com queijo deixa a apresentação super charmosa. Para harmonizar escolhemos um Pinot Noir da Nova Zelândia - Saint Clair Family State Pioneer Block 2008. No aroma notas de cereja e especiarias. Na boca algo herbáceo, refrescante, não sei bem definir... Ótimo volume, corpo médio e final longo... Muito agradável. Daqueles vinhos que a gente lamenta quando a garrafa está chegando ao fim.

*Deve ficar bom com um queijo mais macio, como o gruyère ou emmental.
**Se usa manteiga e azeite de oliva para não queimar a manteiga.