segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carne assada perfeita do Jamie Oliver

Sou fã do Jamie Oliver e tenho vários livros dele, mas fazer as receitas que é bom... Nunca lembro de consultar! Neste sábado estava completamente sem inspiração, então resolvi buscar ajuda nos livros. Quando vi a foto da carne assada do Jamie achei realmente "perfeita", como ele mesmo chama, e resolvi testar. Segui a receita a risca, inclusive, usei o mesmo corte que ele (lagarto, também chamado de tatu). Vocês não tem idéia do perfume que impregnou a casa logo que começou a assar... Realmente perfeita. 
A única coisa que não fiz, foi amarrar a carne com barbante, porque não tinha em casa. Na verdade, não sei porque se amarra a carne com o barbante antes de assar. Vários livros recomendam, imagino que contribua para deixar a carne mais macia, ou para dar forma, mas é só palpite, pois não tenho o hábito de fazer carne assada. Vocês sabem por quê? 
A Rita Lobo explica a técnica para amarrar aqui (confesso que não visualizei muito). 
Usei:
uma peça de lagarto (aprox. 1,2 kg)
2 cebolas roxas
2 cenouras
1 salsão (só os talos)
1 cabeça de alho
1 mix de ervas frescas (tomilho, alecrim, sálvia, ouro, manjericão e manjerona)
sal
pimenta do reino moída na hora
azeite de oliva
Piquei os legumes e espalhei na base de uma assadeira, junto com as ervas e os dentes de alho. Na peça de carne, esfreguei sal e pimenta do reino. Coloquei sobre a cama de legumes e tempero, reguei tudo com azeite de oliva e levei ao forno médio, pré aquecido, por 45 minutos. A carne não chegou a ficar mal passada, mas ficou bem rosada, se vocês quiserem ao ponto, deixem um pouco mais assando (esse tempo varia conforme o forno e o tamanho da peça de carne). Tirei do forno, coloquei em uma tábua, cobri com papel alumínio e um pano de prato e deixei descansar alguns minutos antes de servir... Ficou muito boa, os temperos penetraram e realmente deixaram a carne com um sabor diferenciado. Adorei e olha que não sou fã de lagarto... Vou repetir esse preparo com outro tipo de carne, uma maminha ou alcatra talvez.
Minha única gafe foi ter esquecido de tirar uma foto depois de pronta! Só lembrei quando estávamos na metade do almoço... Ainda bem que tirei essa foto antes de colocar no forno!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Comendo alface com "gosto"

Eu comecei a comer frutas, verduras e legumes depois de "velha"... Até pouco tempo atrás era difícil comer folhas. Colocava uma folhinha no canto do prato e só descia misturando com a comida. Depois comecei a aderir aos molhos para salada, mas ainda assim, não curtia muito. Hoje estou feliz porque finalmente consigo comer um prato de folhas com gosto, não só por ser saudável. 
Claro que alface pura não tem muita graça, então além de um bom azeite de oliva, misturo alguns coisinhas para compor o sabor, como cogumelos, croutons, parmesão ralado... Minha combinação do momento é nozes e gorgonzola, alguns pedacinhos misturados às folhas são o bastante. Tá certo que não fica muito light, mas é bom demais, prova e depois me conta.

E já que estamos falando em gosto, vou misturar um pouquinho os assuntos, e desejar um final de semana cheio de sabores, aromas e felicidade para vocês, faça chuva ou sol, ao som desse clipe do Marcelo Jeneci.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Torta de abobrinha e espinafre sem glúten

Há um tempo atrás a Fla apresentou para blogsfera uma receita de torta de abobrinha que foi um sucesso. Várias pessoas fizeram e aprovaram. Eu fiz duas versões, com farinha de trigo branca e integral, e na época já tinha planejado essa sem glúten, que saiu só agora. Para incrementar, acrescentei espinafre na massa. Anotem aí. 
Bati no liquidificador:
- 1 xícara de fécula de batata;
- 1 xícara de leite;
- 2 ovos;
- 1/4 de xícara de azeite de oliva;
- 1 xícara de espinafre cozido;
- 50 gramas de parmesão ralado;
- 1 colher de sobremesa de fermento;
- sal e pimenta do reino moída na hora.
Juntei a mistura do liquidificador com uma abobrinha cortada em cubos e 200g de frango desfiado. Assei por 40 min em forno médio (em uma forma untada e "enfarinhada" com fécula de batata). 
A torta ficou mais úmida que as versões anteriores, mais leve e muito saborosa. Se vocês tiverem tempo e paciência para lavar, separar as folhas e cozinhar o espinafre, e também cozinhar e desfiar o frango, fiquem à vontade... Eu aderi ao espinafre congelado e ao frango que já vem cozido e desfiado. Santa praticidade, fiz essa torta em poucos minutos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Bolo de maçã com canela e aveia

Voltando àquela estória de reeducação alimentar e mudança de hábitos, já me convenci de uma coisa: se a pessoa quer emagrecer não pode ter doce em casa. A gente tem que se ajudar, não ficar se boicotando... 
Eu passo super bem sem doce de segunda a sexta, não tenho vontade mesmo, mas final de semana pede uma guloseima. Para não enfiar o pé na jaca com um doce mais calórico, um bolinho pode ser uma boa opção. Este bolo ficou maravilhoso, foi uma dificuldade me controlar e não comer metade em "uma sentada". Resisti bravamente e ele durou três dias. Felizmente o Rodrigo adorou e comeu a maior parte. 
A foto não está muito bonita, mas o resultado vale a postagem, se vocês fizerem não vão se arrepender. A massa ficou leve, macia e úmida. Anotem os ingredientes:
3 ovos
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de aveia em flocos
2 xícaras de açúcar mascavo
1 colher de sopa de canela
suco de 2 laranjas
1/2 xícara de óleo
3 ovos
3 maçãs Fuji picadas (cortem como vocês quiserem: cubos, fatias, pedaços pequenos, grandes...)
1 colher de sopa de fermento. 
Misturar primeiro os ingredientes secos, depois os úmidos, até a massa ficar bem homogênea (com a mão, não usar batedeira). Colocar em uma forma untada e enfarinhada e assar em forno pré aquecido por aproximadamente 40 minutos (o tempo varia de acordo com a fôrma e o forno).
Quando estiver assando, a cozinha vai ser invadida por aquele cheirinho maravilhoso de maçã com canela...

sábado, 8 de outubro de 2011

O jeito mais simples e gostoso de preparar filé de tilápia

Nos últimos tempos estou modificando minha alimentação e fazendo escolhas mais saudáveis. Estou bem acima do peso e cansei dessa estória de "efeito sanfona". Quero resultados definitivos obtidos através de escolhas conscientes e mudanças de hábitos. Eu sei que esse pode ser um caminho lento a às vezes a gente precisa de resultados mais "visíveis" para se manter motivada, mas independente do emagrecimento, eu quero qualidade de vida, saúde e energia. Dietas rigorosas não vão me trazer estes benefícios a longo prazo... Já tenho experiência no assunto.
Estou bem feliz porque nos últimos dois meses perdi três quilos. Não dá pra notar, mas eu já me sinto melhor... A parte boa é que foi sem esforço. Fiz pequenas mudanças na alimentação, como: privilegiar frutas, legumes e verduras; reduzir carboidratos (especialmente farináceos); tomar bastante água; comer quantidades menores; mastigar mais e comer devagar (ficar atenta aos sinais de saciedade); evitar doces e reduzir o álcool. Simples assim, nada drástico. Estou também investindo nas caminhadas... Ainda não consegui botar na rotina diária, mas tem rolado pelo menos três vezes por semana. 
Essa reformulação do cardápio reacendeu uma paixão antiga: peixes. Nunca tive o hábito de cozinhá-los em casa (muito por preguiça de comprar), mas esse filézinho de tilápia já me fez ir algumas vezes ao Mercado Público nas últimas semanas. É muito fácil de preparar e saboroso, além de deixar o prato mais leve e saudável. Faço assim:

Tempero o filé fresco com sal e pimenta do reino moída na hora, passo ambos os lados na farinha de trigo e levo para uma frigideira quente com um fio de azeite de oliva (não é para empapar o peixe de azeite, mas também não pode ser um fio muito "pobre"). Deixo a frigideira aberta e quando acho que já criou uma "casquinha", viro, coloco mais um pouquinho de azeite de oliva e espero o outro lado cozinhar. Como não é um filé alto, ele cozinha bem na frigideira. É imprescindível usar um azeite de oliva bom (extra virgem com acidez máxima de 0,5%), isso faz toda diferença no sabor. 
Este modo de preparo vale para vários tipos de filés de peixe, mas alguns se "quebram" com mais facilidade. A tilápia tem a consistência perfeita para esse preparo.

Para acompanhar, cozinhei aquele macarrão de arroz, que já comentei aqui, e misturei (em uma panela com o fogo ligado e mexendo sempre) com alho confit (e um pouco do azeite do seu preparo, que pode ser conferido aqui), espinafre (aquele congelado), parmesão ralado na hora e sal. Ficou bem simples, mas uma delícia.

Escolhemos um vinho branco para acompanhar a refeição. O Punto Final Sauvignon Blanc 2010. Mais uma boa escolha da bodega argentina Renascer, que já apareceu aqui outras vezes. Confesso que não sou muito dos brancos, e quando é o caso, prefiro Chardonnay, mas esse vinho harmonizou perfeitamente com o prato. É bem fresco e aromático. O Rodrigo sentiu notas de maçã verde logo que abrimos a garrafa, eu senti abacaxi. Cor amarelo esverdeado, acidez equilibrada, um boa pedida para os dias mais quentes que vem chegando.






segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Massa do mar para comemorar bodas de papel

Eu e o Rodrigo já estamos casados há quase 6 anos, mas só botamos no papel há um ano atrás, por isso este final de semana comemoramos "bodas de papel". 
Para marcar a data fiz um jantinha com um cardápio um pouco diferente do usual. Há tempos tinha planejado a execução desta receita na minha cabeça, mas apesar de ser louca por frutos de mar, não tenho muita prática em cozinhá-los. Essa massa ficou perfeita, leve e aromática, além de muito saborosa e fácil de fazer. 
Anotem aí os ingredientes (essa quantidade rende 4 porções, exagerei um pouquinho na medida...):
Para cozinhar no vapor uso esse aparelho
elétrico da marca Fun Kitchen.  Adoro
 um brinquedinho de cozinha...
300 gramas de camarão limpo
3 lulas cortada em anéis
200 gramas de mexilhões sem casca
2 filés de tilápia
1 alho poró grande
2 dentes de alho
alecrim 
sálvia
sal 
50 gramas de manteiga 
azeite de oliva
1 colher de chá rasa de curry
1 pedacinho de gengibre
300 gramas de fettuccini preto (feito com tinta de lula)
Cortei o alho poró em rodelas e refoguei no azeite de oliva, em seguida juntei o alho bem picadinho, o alecrim e a sálvia (a gosto), e todos os frutos do mar previamente cozidos no vapor. Adicionei sal, manteiga, curry e o gengibre ralado (bem pouquinho). Misturei bem, com o fogo ligado, para todos os sabores se integrarem. O filé de peixe tinha sido cozido em pedaços e na mistura se desmanchou, mas era esse mesmo o objetivo. Em seguida juntei a massa cozida e servi. 
É uma massa sem molho, mas ficou bem temperada, pois usei ingredientes marcantes e os frutos do mar estavam abundantes. Ficou maravilhosa e é uma ótima receita para dias mais quentes. Com certeza vou repetir mais vezes. 
Para acompanhar tomamos um excelente espumante uruguaio: o Sust Vintage da Bodegas Carrau. É um espumante Nature, portanto bem seco. 
Para quem não sabe, os espumantes são classificados pelo teor de açúcar:
Nature - até 3 gramas de açúcar por litro
Extra Brut - 3 a 6 gramas
Brut - 6 a 15 gramas
Seco - 15 a 20 gramas
Demi-Sec - 20 a 60 gramas
O açúcar vem de um xarope adicionado no final de sua elaboração, chamado "licor de expedição". Nos caso dos espumantes Nature, este licor não é adicionado. 
Eu particularmente gosto de espumante bem seco, por isso os Nature e os Extra Brut são meus preferidos. O Sust é um belo espumante elaborado com as uvas Chardonnay e Pinot Noir. Muito cremoso na boca, com perlage fina e persiste, coloração amarelo dourado e aroma de levedura (isso foi o que eu senti, deve ter muito mais coisa que meu nariz amador não distingue). O preço dele é em torno de R$ 90,00, mas compramos em promoção na Vinhos do Mundo por R$ 60,00. Valeu muito a pena. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Novos marcadores para facilitar as buscas no blog

Dois novos marcadores foram criados no blog: "sem glúten" e "vegetariano". Apesar de não ser adepta ao vegetarianismo e não ter restrições ao consumo de glúten, sou simpatizante destas duas linhas de alimentação, por sentir que elas fazem muito bem para mim... Quando consigo eliminar carne e glúten da minha dieta, por alguns dias, os benefícios são notáveis: mais disposição, o intestino funciona melhor, menos retenção de líquidos, eliminação de olheiras, sono mais tranquilo e consequentemente, bom humor para dar e vender.  
Daí vocês perguntam "por que não aderir de vez?"... Pois é, acho que a conscientização é o primeiro passo e não sou adepta a mudanças drásticas... Sou a favor de plantar uma sementinha e ir regando... Sem pressa e sem "dor". Estou disposta a uma transição lenta,  que pode durar 1, 2... 10 anos, assim a mudança acontece naturalmente. 
Para facilitar as buscas de receitas desse tipo no blog, os dois marcadores que criei estão na barra lateral, é só clicar ali que vai aparecer a lista de receitas sem glúten ou vegetarianas. As postagens antigas serão atualizadas com esses marcadores aos poucos, sem pressa. 
Para inaugurar esse tema, duas receitinhas de forno que contemplam ambas as categorias. São gostosas e rápidas de fazer, especialmente para aos adeptos à berinjela.
Cortar em fatias finas uma berinjela pequena e dois tomates. Salpicar sobre eles
um pouquinho de sal. Colocar um fio de azeite em uma fôrma e montar
 "pilhas" intercalando berinjela, tomate e queijo. Finalizar com molho de tomate
(eu usei um pronto), orégano e pimenta do reino moída na hora. Coloquei uma fatia
de azeitona para decorar, é opcional. Assar em forno médio-alto por 30 min.
No prato, regar com uma quantidade generosa de um bom azeite de oliva. 

Em uma caçarola, adicionar 1 berinjela pequena em fatias,
1 abobrinha pequena em fatias, 1/2 bandeja de cogumelo Paris (150 g),
2 alho picados, sal a gosto, folhas de manjericão e alecrim e uma porção
generosa de azeite de oliva. Misturar tudo e despejar por cima 1 lata de tomates
pelados com suco (não misturei porque não queria desmanchar os tomates).
Tampar a caçarola e assar em forno médio por 45 minutos.
Ambos os pratos foram acompanhados de alface e arroz, no primeiro o arroz de pimenta da Blue Ville (é picante mesmo) e no segundo o arroz integral biodinâmico, cateto com vermelho, da marca Volkmann. São dois produtos que eu uso e aprovo, já comentei sobre eles outras vezes, não é publicidade, é gosto pessoal.